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João Henriques e família.
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Diário de Coimbra – 1.7.1990
A tradicional irreverência estudantil recebeu de braços abertos, nos jardins da Associação Académica de Coimbra (AAC), o Presidente da República. Os estudantes de Coimbra não deixaram de lhe transmitir algumas queixas. Pediram subsídios e emprego, mas também gritaram os antigos FRA's ao Chefe de Estado. À entrada da AAC, um numeroso grupo de estudantes envergando o traje académico aguardava Mário Soares na companhia de um licenciado a quem tinham submetido ao rasganço. Chegado aos jardins da Associação, Mário Soares foi recebido com exclamações de «emprego, emprego» e «subsídio, subsídio», enquanto outros estudantes queriam ser convidados para jantar. O presidente da AAC, Emídio Guerreiro, realçou a especificidade da Academia no conjunto das associações de estudantes e considerou que essa especificidade «confere à academia de Coimbra direito a um tratamento especial». Este dirigente associativo acusou as sucessivas gestões municipais de se alhearem sistematicamente daquilo que é feito pela AAC e lamentou que o Poder Central «teime em não reconhecer a especificidade da academia na atribuição de subsídios». Emídio Guerreiro aproveitou a ocasião para entregar a Mário Soares um comunicado subscrito por diversas associações de jovens, no qual se solicita a «atenção e dedicação pela causa da liberdade e dignidade do povo de Timor-Leste». Foi também entregue um abaixo-assinado das secções desportivas da AAC, em que estas decidiram apoiar «inequivocamente a posição assumida pela Direcção-Geral da AAC através do seu presidente, ao recusar assinar o protocolo proposto pelo ministro da Educação». Mário Soares dirigiu palavras de amizade aos estudantes de Coimbra e, aceitou o convite de patrocinar o congresso dos estudantes que vai decorrer em Dezembro em Coimbra. O Presidente da República envergava já a capa de estudante, que lhe foi oferecida pela academia, quando os estudantes lhe trouxeram o conhecido Teixeira e praticamente o obrigaram a dar-lhe uma gorjeta. Mário Soares não hesitou e deu-lhe uma nota de mil. O Teixeira, que vê mal, nem sabia que nota era aquela.
Diário de Coimbra – 1.7.1990
A tradicional irreverência estudantil recebeu de braços abertos, nos jardins da Associação Académica de Coimbra (AAC), o Presidente da República. Os estudantes de Coimbra não deixaram de lhe transmitir algumas queixas. Pediram subsídios e emprego, mas também gritaram os antigos FRA's ao Chefe de Estado. À entrada da AAC, um numeroso grupo de estudantes envergando o traje académico aguardava Mário Soares na companhia de um licenciado a quem tinham submetido ao rasganço. Chegado aos jardins da Associação, Mário Soares foi recebido com exclamações de «emprego, emprego» e «subsídio, subsídio», enquanto outros estudantes queriam ser convidados para jantar. O presidente da AAC, Emídio Guerreiro, realçou a especificidade da Academia no conjunto das associações de estudantes e considerou que essa especificidade «confere à academia de Coimbra direito a um tratamento especial». Este dirigente associativo acusou as sucessivas gestões municipais de se alhearem sistematicamente daquilo que é feito pela AAC e lamentou que o Poder Central «teime em não reconhecer a especificidade da academia na atribuição de subsídios». Emídio Guerreiro aproveitou a ocasião para entregar a Mário Soares um comunicado subscrito por diversas associações de jovens, no qual se solicita a «atenção e dedicação pela causa da liberdade e dignidade do povo de Timor-Leste». Foi também entregue um abaixo-assinado das secções desportivas da AAC, em que estas decidiram apoiar «inequivocamente a posição assumida pela Direcção-Geral da AAC através do seu presidente, ao recusar assinar o protocolo proposto pelo ministro da Educação». Mário Soares dirigiu palavras de amizade aos estudantes de Coimbra e, aceitou o convite de patrocinar o congresso dos estudantes que vai decorrer em Dezembro em Coimbra. O Presidente da República envergava já a capa de estudante, que lhe foi oferecida pela academia, quando os estudantes lhe trouxeram o conhecido Teixeira e praticamente o obrigaram a dar-lhe uma gorjeta. Mário Soares não hesitou e deu-lhe uma nota de mil. O Teixeira, que vê mal, nem sabia que nota era aquela.
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