segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
domingo, 30 de janeiro de 2011
sábado, 29 de janeiro de 2011
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Livro conta "dura realidade" do movimento operário e sindical - Renascença
Livro conta "dura realidade" do movimento operário e sindical - Renascença
Kalidás Barreto, antigo dirigente do Sindicato dos Lanifícios de Castanheira de Pêra, avisou desde logo: “Camaradas, a história que hoje apresentamos em livro não é ficção, é a dura realidade. Procuraremos todos recordar o passado, para que nos sirva no presente, para criarmos um melhor futuro”.
Kalidás Barreto, antigo dirigente do Sindicato dos Lanifícios de Castanheira de Pêra, avisou desde logo: “Camaradas, a história que hoje apresentamos em livro não é ficção, é a dura realidade. Procuraremos todos recordar o passado, para que nos sirva no presente, para criarmos um melhor futuro”.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Laurel Lear E.
Laurel Lear E.
A Laurel e o Jon mudaram-se há alguns anos dos USA para Pera, Castanheira de Pera.
Ela é uma excepcional escultora, tendo elegido a madeira como o seu suporte favorito, embora o desenho também faça parte do seu universo plástico.
Lançou agora um blog onde podem ser observadas algumas das suas obras, incluindo interessantes "making of"
Vale a pena visitar e conhecer
www.laurelelear.blogspot.com
António Carreira
R. Dr. Ernesto Marreca David, 11, 1º
Ap. 64
3280-909 Castanheira de Pera
abcarreira@yahoo.com
+351236438736 - casa
+351966912646 - móvel
A Laurel e o Jon mudaram-se há alguns anos dos USA para Pera, Castanheira de Pera.
Ela é uma excepcional escultora, tendo elegido a madeira como o seu suporte favorito, embora o desenho também faça parte do seu universo plástico.
Lançou agora um blog onde podem ser observadas algumas das suas obras, incluindo interessantes "making of"
Vale a pena visitar e conhecer
www.laurelelear.blogspot.com
António Carreira
R. Dr. Ernesto Marreca David, 11, 1º
Ap. 64
3280-909 Castanheira de Pera
abcarreira@yahoo.com
+351236438736 - casa
+351966912646 - móvel
domingo, 23 de janeiro de 2011
sábado, 22 de janeiro de 2011
A BROA da Clarinda:
Nada melhor para iniciar o Ano que falar num alimento tão importante como o
pão. O pão um nome que todos nós pronunciamos diáriamente, e uma das primeiras palavras que aprendemos a dizer.
Reavivando as memórias de criança recordo que a minha mae cozia a broa todas as semanas, o processo iniciava-se na véspera, com a moagem de 1 saco de milho que eu levava à cabeça ao moinho, onde era transformado em farinha,o moleiro tirava a “maquia” era assim que se chamava , eu trazia o saco para casa.
À mistura de farinha e água quente era acrescentado o fermento, chamado de crescente, que era um pouco de massa guardada da anterior amassadura. Este fermento era indispensável à levedura da masas.Depois de preparada a massa , esta era aconchegada num dos cantos da masseira, depois era feita atradicional benção. A minha avó rezava assim:Em nome do pai e do filho e do espírito Santo,S,Vicente te acrescente, S. Mamede te levede, e S.João te faça pão.
Eu tento manter a tradiçaõ e cozo a broa muitas vezes, principalmente quando se reune a família cá em casa, todos gostam muito da minha broa, faço igualzinho à da minha mae já naõ preciso de ir ao moinho porque o padeiro traz-me a farinha já peneirada o que é muito mais prático, com respeito á benção, é óbvio que não perco tempo com essas crendices, e a broa mesmo sem rezas nem cruzes fica sempre muito boa e com o sabor de antigamente.
Aqui está a prova da verdade, bom apetite.
pão. O pão um nome que todos nós pronunciamos diáriamente, e uma das primeiras palavras que aprendemos a dizer.
Reavivando as memórias de criança recordo que a minha mae cozia a broa todas as semanas, o processo iniciava-se na véspera, com a moagem de 1 saco de milho que eu levava à cabeça ao moinho, onde era transformado em farinha,o moleiro tirava a “maquia” era assim que se chamava , eu trazia o saco para casa.
À mistura de farinha e água quente era acrescentado o fermento, chamado de crescente, que era um pouco de massa guardada da anterior amassadura. Este fermento era indispensável à levedura da masas.Depois de preparada a massa , esta era aconchegada num dos cantos da masseira, depois era feita atradicional benção. A minha avó rezava assim:Em nome do pai e do filho e do espírito Santo,S,Vicente te acrescente, S. Mamede te levede, e S.João te faça pão.
Eu tento manter a tradiçaõ e cozo a broa muitas vezes, principalmente quando se reune a família cá em casa, todos gostam muito da minha broa, faço igualzinho à da minha mae já naõ preciso de ir ao moinho porque o padeiro traz-me a farinha já peneirada o que é muito mais prático, com respeito á benção, é óbvio que não perco tempo com essas crendices, e a broa mesmo sem rezas nem cruzes fica sempre muito boa e com o sabor de antigamente.
Aqui está a prova da verdade, bom apetite.
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sábado, janeiro 22, 2011
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Clarinda Henriques
Matança do porco:
Na minha infância a criação de porcos estava muito enraizada, sendo determinante para o sustento das famílias que nesse tempo eram muito numerosas, praticamente não havia quem não o fizesse.
Geralmente eram comprados nas feiras mais próximas, ou aos porqueiros que andavam de terra em terra com uma camioneta carregada de suínos.A alimentação destes animais era constituida praticamente com restos de comida (chamada a lavagem) e produtos agrícolas tais como as batatas, couves, abóboras frutas e também bolotas que eram apanhadas debaixo dos sobreiros.
Conseguida a engorda combinava-se a matança (geralmente em Dezembro ou em Janeiro) um dia marcante para miúdos e graúdos).
Tudo se iniciava alguns dias antes quando íamos buscar molhos de carquejas que eram postas a secar para depois chamuscar o animal. Tinha que se convidar o matador mais alguns homens para ajudar a amarrar o porco ao banco onde ia ser sarificado. Morto o bicho o sangue era aproveitado para a confecção de morcelas, ou deixava-se colhar para mais tarde guizar o porco.De seguida era chamuscado com as respectivas carquejas que já se encontravam secas, e todo raspado com uma telha. Só depois é que era levado para uma loja e pendurado no chambaril (uma peça de madeira manualmente curvada)pelas patas trazeiras.Só entaõ era aberto, sendo retiradas as tripas para um alguidar, posteriormente eram eram lavadas com água corrente para serem utilizadas na confecção das chouriças. No dia seguinte o porco era desmanchado separando-se as diversas partes da carne. A gordura era transformada em banha numa panela de ferro, os lombos, o entrecosto e os presuntos eram postos na salgadeira, e assim serviam de alimento para a família durante o Ano.Os presuntos depois de salgados eram untados com colorau e azeite, e eram comidos só em datas especiais.
Na semana seguinte à matança a minha mãe com a ajuda da minha avó faziam o fumeiro; morcelas, moras, farinheiras e chouriços que eram secos no caniço e depois conservados em azeite, A matança
do porco era sempre um acontecimento social e festivo que, para além de ajudar a manter viva a tradição, dava de comer a toda a família até ao ano seguinte.Era criado nas nossas residências na loja.faziamos-lhe a cama todas as semanas, para aproveitar o estrume que servia para adubar as nossas terras de semEadura, pela Primavera. Era o únio adubo da ocasião, tudo curtidinho num monte durante o ano, aquilo que hoje chamam: Adubo Organico.
Era assim no meu tempo de criança à cerca de 40 anos! E nós, pobres , éramos felizes. E ricos sem
o sabermos!...
Geralmente eram comprados nas feiras mais próximas, ou aos porqueiros que andavam de terra em terra com uma camioneta carregada de suínos.A alimentação destes animais era constituida praticamente com restos de comida (chamada a lavagem) e produtos agrícolas tais como as batatas, couves, abóboras frutas e também bolotas que eram apanhadas debaixo dos sobreiros.
Conseguida a engorda combinava-se a matança (geralmente em Dezembro ou em Janeiro) um dia marcante para miúdos e graúdos).
Tudo se iniciava alguns dias antes quando íamos buscar molhos de carquejas que eram postas a secar para depois chamuscar o animal. Tinha que se convidar o matador mais alguns homens para ajudar a amarrar o porco ao banco onde ia ser sarificado. Morto o bicho o sangue era aproveitado para a confecção de morcelas, ou deixava-se colhar para mais tarde guizar o porco.De seguida era chamuscado com as respectivas carquejas que já se encontravam secas, e todo raspado com uma telha. Só depois é que era levado para uma loja e pendurado no chambaril (uma peça de madeira manualmente curvada)pelas patas trazeiras.Só entaõ era aberto, sendo retiradas as tripas para um alguidar, posteriormente eram eram lavadas com água corrente para serem utilizadas na confecção das chouriças. No dia seguinte o porco era desmanchado separando-se as diversas partes da carne. A gordura era transformada em banha numa panela de ferro, os lombos, o entrecosto e os presuntos eram postos na salgadeira, e assim serviam de alimento para a família durante o Ano.Os presuntos depois de salgados eram untados com colorau e azeite, e eram comidos só em datas especiais.
Na semana seguinte à matança a minha mãe com a ajuda da minha avó faziam o fumeiro; morcelas, moras, farinheiras e chouriços que eram secos no caniço e depois conservados em azeite, A matança
do porco era sempre um acontecimento social e festivo que, para além de ajudar a manter viva a tradição, dava de comer a toda a família até ao ano seguinte.Era criado nas nossas residências na loja.faziamos-lhe a cama todas as semanas, para aproveitar o estrume que servia para adubar as nossas terras de semEadura, pela Primavera. Era o únio adubo da ocasião, tudo curtidinho num monte durante o ano, aquilo que hoje chamam: Adubo Organico.
Era assim no meu tempo de criança à cerca de 40 anos! E nós, pobres , éramos felizes. E ricos sem
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Jorge Carvalho David
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PDF] Diário da República, 2.ª série — N.º 11 — 17 de Janeiro de 2011 ... - 09:40
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17 jan. 2011 ... MUNICÍPIO DE CASTANHEIRA DE PÊRA. Aviso n.º 1665/2011. Fernando José Pires Lopes , Presidente da Câmara Municipal de Cas- tanheira de Pêra ...
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17 jan. 2011 ... MUNICÍPIO DE CASTANHEIRA DE PÊRA. Aviso n.º 1665/2011. Fernando José Pires Lopes , Presidente da Câmara Municipal de Cas- tanheira de Pêra ...
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sábado, 15 de janeiro de 2011
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
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